Canto do Bem-te-vi
Meu canto ecoa tremido,
Taciturno,
Traído...
Ora traz o lamento
Da cigarra a cantar ...
Com acordes longos, solitários;
Ora traz o doce badalar
Dos sinos do campanário,
Na Igreja a anunciar
Um tempo de infinita paz!
Quisera tocar lindas sonatas,
Alegres canções de um realejo,
Mas olho no horizonte e vejo,
Pássaros felizes a migrar...
Queria partir como eles,
Queria fazer serenatas,
E o meu amor acordar...
Queria cantar com alegria,
Queria fazer-lhe companhia,
Cantar cantigas de ninar...
Meu canto se perde no vento,
Leva o meu pensamento,
Longe... a procurar
Sons que lembrem a voz
Que o destino impiedoso, atroz,
Levou para tão longínquo lugar!
Benvinda Palma
Meu canto ecoa tremido,
Taciturno,
Traído...
Ora traz o lamento
Da cigarra a cantar ...
Com acordes longos, solitários;
Ora traz o doce badalar
Dos sinos do campanário,
Na Igreja a anunciar
Um tempo de infinita paz!
Quisera tocar lindas sonatas,
Alegres canções de um realejo,
Mas olho no horizonte e vejo,
Pássaros felizes a migrar...
Queria partir como eles,
Queria fazer serenatas,
E o meu amor acordar...
Queria cantar com alegria,
Queria fazer-lhe companhia,
Cantar cantigas de ninar...
Meu canto se perde no vento,
Leva o meu pensamento,
Longe... a procurar
Sons que lembrem a voz
Que o destino impiedoso, atroz,
Levou para tão longínquo lugar!
Benvinda Palma
1 comment:
Oi Benvinda, e muito bonito esse poema, bonito todo o blog.
bjs
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