Saturday, December 09, 2006

ZONA MORTA

Zona Morta

Minhas lágrimas secaram,
Meu ser está consumido.
Ando por um deserto...
Os pés estão carcomidos.
Arrasto sonhos...
Carrego nos ombros a
Desilusão...
Busco á(vida)por um oásis
Onde possa ali repousar a dor
Saciar os desejos de liberdade...
Beber a água da esperança...
Encontrar um novo o amor!
Anoitece...
a busca se intensifica
Olho para o céu...
as estrelas com ternura me fitam
Sorriem–me candidamente...
Como se algo quisessem falar
Não entendo a sua linguagem
Parece apenas miragem!
Só enxergo o breu da noite
E o silêncio que ronda e rouba-me
A razão...maldita recordação!
Alucinação...
O coração dói, dilatado...
Dilacerado
Pelo epicentro de um tsunami
De sentimentos e emoções...
Insana paixão...
Deixa um rastro de destruição
Na alma...nas entranhas:
Zona morta de um ser!

Benvinda Palma

Primeiro encontro...

Primeiro encontro...

A ansiedade o cegava...
No palco,
performance do
Monstro da poesia,
Mas ele nem percebia.
Seu olhar a buscava
Afoito, aflito, afobado...
Afinal...há tanto tempo
esperara esse momento!
Não podia estar enganado:
Seria ela que,
como uma fada astral
desaparecera na multidão?
Tinha que ser real!
Fita a todos com avidez..
Sonhara encontrá-la,
Ao menos por uma vez!
Um passo para trás...
Um alívio no coração,
Um sorriso largo nos lábios,
Um brilho intenso no olhar...
Um abraço afetuoso,
Outro abraço-- gostoso...
Um momento de paz,
Um momento de perplexidade...
O encontro da felicidade!
Ainda que tão fugaz...

Benvinda Palma
Lindo Poeta!

Queria roubar da Lua
O seu olhar prateado
E derramar sobre o teu!


Benvinda Palma

Primeiro beijo

Primeiro beijo

Na praça,
A taça,
Eu tensa
Você pensa
A pressa
A promessa...
Eu presa
A prova
A prosa...
Que droga...
Da sogra!!!
Fruto
Proibido...
O tremor
O temor
O trago
Afagos
E o primeiro
Beijo seu!

Benvinda Palma