Monday, February 06, 2006

Janela da vida

Hoje abri a janela da alma e deixei entrar
Os raios dourados do tímido sol
Que entre nuvens densas sufocantes surgia
Querendo roubar-me o sabor da fantasia
Hoje abri a janela da alegria
Sufocada pelo sofrimento atroz
Que a melancolia voraz me trazia
Hoje abri a janela do desejo
Despertado por aromas e cheiros
Das flores de minha infância
Do jardim da inocência
Lírios, margaridas, hortênsia
Hoje abri a janela da esperança
Deixei entrar todos os sentimentos
Que irmanados, entrelaçados,
Bombardeiam o sangue do coração
Seco, arritmado pelo descompasso
da anemia e frieza da emoção
Hoje abri a janela dos sonhos
Trouxe planos frustrados, adiados
Guardados no baú do inconsciente
Regurgitados pela energia vital
Ressuscitados pelo amor latente
Fortalecidos pela força sobrenatural!
Hoje eu abri a janela da vida!
Benvinda Palma
Adm.SPP
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